Investigando corrupção

 

Nos últimos anos, Luís Nhachote dedicou-se a investigar, escrever e expor corrupção.
Em 2008, ele foi coautor do trabalho investigativo sobre a corrupção na empresa Aeroportos de Moçambique (AdM), que culminou com a prisão, posterior julgamento e condenação de António Munguambe e Diodino Cambaza, então ministro dos Transportes e Comunicações e presidente do Conselho de Administração da empresa lesada, respectivamente. Nesse mesmo ano, como corolário da sua série sobre o narcotráfico em Moçambique, venceu o Prémio Aquino de Bragança de melhor trabalho investigativo.

Em 2011, foi fazer um estágio no Mail & Guardian, que acabava de criar a unidade de jornalismo Amabhungane, e publicou uma peça sobre o império do então presidente Armando Guebuza.

Refira-se que um especialista em mercados de capitais afirmou, no Tribunal de Brooklyn, Nova Iorque, durante o julgamento de Jean Boustani, que era previsível o pagamento de subornos a oficiais do Governo Moçambicano no âmbito das dívidas ocultas, pois Moçambique era governado por corruptos aquando da contratação das dívidas. Esse especialista, chamado David Hinman, recorreu igualmente a artigos de imprensa da época. Mostrou um texto publicado no jornal sul-africano Mail & Guardian, com o título ‘Mozambique’s ‘Mr Guebusiness’, da autoria do jornalista moçambicano Luís Nhachote. Neste texto, relata-se o envolvimento da família Guebuza em negócios suspeitos com o Estado:
https://mg.co.za/article/2012-01-06-mozambiques-mr-guebusiness/

O impacto do jornalismo de investigação em Moçambique

Nos últimos anos, Luís Nhachote dedicou-se a investigar, escrever e expor corrupção.
Em 2008, ele foi coautor do trabalho investigativo sobre a corrupção na empresa Aeroportos de Moçambique (AdM), que culminou com a prisão, posterior julgamento e condenação de António Munguambe e Diodino Cambaza, então ministro dos Transportes e Comunicações e presidente do Conselho de Administração da empresa lesada, respectivamente. Nesse mesmo ano, como corolário da sua série sobre o narcotráfico em Moçambique, venceu o Prémio Aquino de Bragança de melhor trabalho investigativo.

Em 2011, realizou um estágio no Mail & Guardian, que acabava de criar a unidade de jornalismo Amabhungane, e publicou uma peça sobre o império do então presidente Armando Guebuza.

Refira-se que um especialista em mercados de capitais afirmou, no Tribunal de Brooklyn, Nova Iorque, durante o julgamento de Jean Boustani, que era previsível o pagamento de subornos a oficiais do Governo Moçambicano no âmbito das dívidas ocultas, pois Moçambique era governado por corruptos aquando da contratação das dívidas. Esse especialista, chamado David Hinman, recorreu igualmente a artigos de imprensa da época. Mostrou um texto publicado no jornal sul-africano Mail & Guardian, com o título ‘Mozambique’s ‘Mr Guebusiness’, da autoria do jornalista moçambicano Luís Nhachote. Neste texto, relata-se o envolvimento da família Guebuza em negócios suspeitos com o Estado:
https://mg.co.za/article/2012-01-06-mozambiques-mr-guebusiness/

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Jornalismo Investigativo

Reportagens de impacto publicadas no @Verdade e Vida Nova, abordando corrupção, recursos naturais e direitos humanos...

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Formação de Jornalistas

Lidera formações no Centro de Jornalismo Investigativo (CJI), capacitando jornalistas em investigação e ética profissional...

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Consultoria em Comunicação

Experiência com Chatham House, Transparência Internacional e CEMO, prestando assessoria em comunicação estratégica...

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Produção Literária

Autor de Phambeni e Do Alto da Colina, obras que resgatam a memória crítica moçambicana com apoio de instituições culturais...

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Sobre Luís Nhachote

Uma Voz Inabalável

Luís Nhachote é um jornalista investigativo moçambicano com trajetória destacada em veículos como Savana, Canal de Moçambique, Zambeze, @Verdade, Confidencial e como editor no Ponto por Ponto. Atuou também como jornalista vinculado ao Centro de Integridade Pública (CIP). Suas investigações sobre corrupção, direitos humanos e recursos naturais lhe renderam reconhecimento e enfrentamentos. Internacionalmente, publicou na Al Jazeera, Mail & Guardian e colaborou com a Chatham House, Sunday Times, Forbes Africa, Transparência Internacional e a Global Initiative Against Transnational Organized Crime. Hoje, dirige o Centro de Jornalismo Investigativo (CJI), formando novas gerações de jornalistas éticos e críticos.